sexta-feira, 23 de abril de 2010

Observações

Só para variar e não perder o hábito, dei uma sumidinha básica nos últimos meses! Complicada essa vida de blogueira!!! Como estou meio sem inspiração (ou com preguiça de escrever), vou bancar a colunista social e apenas citar alguns tópicos aqui que acredito que mereçam destaque.

Primeiro: Hoje é o Dia Mundial do Livro! Data muito relevante, certamente deve ser citada. Que livro você está lendo atualmente???

Segundo: Ainda em referência à datas comemorativas, muitas já passaram, como carnaval (que só deixou as cinzas), páscoa (que só deixou as gordurinhas), meu aniversário (que só me deixou mais velha), aniversário de Cuiabá (que continua calorenta), aniversário de Florianópolis e São José (que devem ter deixado muita sujeira nas beira-mar), aniversário do meu sobrinho gordo lindo (que me deixou muito feliz), e sei lá quantas milhares de datas foram comemoradas por aí. Ah, ouvi rumores de que ontem foi o Dia do Orgasmo..olha só, até isso merece um dia especial =S

Terceiro: Amanhã tem show do Emerson Nogueira em Cuiabá. Mal posso esperar por todo romantismo que promete (e claro, eu estarei bem acompanhada).

Quarto: Hoje estreia em todo Brasil o filme mais esperado do ano: Alice no País das Maravilhas. Eu particularmente, não aguento mais de ansiedade, faz tempo. Em 3D então, diversão em dobro (ou seria em triplo???).

Quinto: Na quarta-feira (21) descobri que tem um circo montado ao lado do Shopping Pantanal. Adorei! As sessões começam hoje. Pretendo confirmar presença nos próximos dias.

Sexto: Hoje termina a terceira etapa da vacinação contra H1N1, etapa esta voltada a jovens entre 20 e 29 anos. Quem não foi, ainda tem tempo. Corre lá no postinho!

Sétimo: Quero deixar aqui registrada minha indignação com o fato de ter sido impedida de doar sangue ontem. Ficarei pendente por 330 dias. É um absurdo!

Oitavo: O pub Democrata na Praça Popular está bombando nas noites de sábado com o melhor do rock and roll nacional e internacional. Aprovadíssimo!

Nono: E como tudo é belo e maravilhoso na sexta-feira, para fechar o dia e iniciar a noite com chave de ouro, os meninos da Sixtons fazem o tradicional show no Clube de Esquina, também com o que há de melhor do rock...Adoro Muito!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Por que reconhecer o outro incomoda tanto?

Estava lendo o jornal A Gazeta hoje e achei esse artigo interessante, portanto, reproduzo aqui. Para reflexão e não apenas para isso, mas que possa ser colocado em prática.

Por: Claudinet Antônio Coltri Júnior
Ao serem indagados sobre o porquê de não proferirem uma palavra sequer de reconhecimento quando um colaborador faz um bom trabalho, já ouvi de muitos empresário que assim o fazem a fala de que o colaborador acaba por se achar superior, o ego fica alto e o resultado, no fim, é uma crise de clima dentro da organização.

O fato é que há um despreparo descomunal no quesito reconhecimento. Ele é de suma importância para o ser humano. Ser reconhecido é ter a chance de ver novamente. Vemo-nos muito pouco (só quando nos olhamos no espelho - as mulheres se veem mais que os homens, é verdade). Quando alguém nos reconhece, nos vem a sensação de sermos parte, de sermos importantes, de termos valor e, assim, nos possibilita reconheçamo-nos (re-conhecer, ou seja, conhecer novamente). Portanto, quando você reconhece o trabalho
de alguém, o que vale é a criação do ambiente para que a pessoa se encontre.

Por outro lado (somos dois contra a parede e tudo tem três lados, Skank, Três lados), existe aquele (e não são poucos) que veio ao mundo na ânsia de ser Deus (tem o que acha que é e há o que tem certeza). Esse não tem o superego, tem um "teraego". Assim, os empresários não estão de todo errados, pois há pessoas que realmente criam problemas ao ter o seu trabalho enaltecido. Como diz o popular: "Ficam se achando".

Muitas vezes nos deparamos com deturpações conceituais. Priorizamos o novo em detrimento do moderno. O moderno é algo atual, que vale, e que pode ter sido criado há milênios. O novo, nem sempre. O dilema reconhecer ou não reconhecer já era conhecido e tratado pelos romanos, na antiguidade, mas o conceito ainda é válido. Lá, quando um general ganhava uma batalha, seu exército ficava do lado de fora das muralhas enquanto o "chefão" adentrava em direção ao Senado para receber uma bandeja de prata com palmeiras, ou seja, uma salva (bandeja) de palmas. Era uma honra incomparável (tanto que o Domingo de Ramos é a ovação a Cristo com folhas de palmeiras que foram usadas para cobrir o chão por onde Ele passava).

O percurso era feito em uma biga (carro romano puxado por dois cavalos), que era conduzida por um escravo. Por força de lei, a biga era acompanhada por outro escravo que ia a pé e que, a cada quinhentas jardas (aproximadamente 455 metros), tinha que subir na biga e falar ao ouvido do general a seguinte frase: "Lembra-te que és mortal!"

É bom que se diga que cada um de nós não é bom, nem ruim, não é competente tampouco incompetente. Cada um de nós está! Na língua inglesa o ser/estar andam juntos (to be), o que é bom, pois somos (hoje) o que estamos. Mas a língua portuguesa, na riqueza que lhe é peculiar, nos permite ver, ao separar o ser do estar, que podemos mudar, que a situação é de momento. Você pode estar usufruindo o maior sucesso, mas se não cuidar dele, pode entrar em derrocada em pouco tempo (lembra-te que és mortal). Você pode estar vivendo um momento difícil da vida, mas, dependendo das suas atitudes hoje, você poderá em breve se deliciar de novas sensações de sucesso (o futuro muda o tempo todo em função das nossas atitudes de hoje).

Assim, temos que encontrar o equilíbrio entre o lembrarmos que somos mortais quando as coisas estão a nosso favor e, ao mesmo tempo, lembrarmos que somos centelha (fagulha, faísca, uma parte de) divina. Há os que acham que são mais do que são. Há os que acham que são menos do que são. É preciso equilibrar o que você é com o que você pensa que é. Pessoas que encontram esse caminho do meio são mais felizes.

Minha sugestão aos empresários é que contratem alguém para berrar, que seja, no ouvido do seu colaborador que acha que o mundo gira em torno dele, o "lembra-te que tu és mortal". O investimento vale a pena, visto que a maioria de seus colaboradores está esperando um simples: "muito bom trabalho!" para poderem sair do extremo "eu não valho nada", irem ao meio "eu sou útil" e, assim, obter maiores resultados. Reconheça-se (e lembra-te que é mortal!). Reconheça o outro (mesmo tendo que lembrá-lo, também, que ele é mortal!).


Claudinet Antônio Coltri Júnior é palestrante; consultor organizacional; coordenador da área de gestão da Educação Tecnológica do Univag e escreve em A Gazeta às quintas-feiras. Web-site: www.coltri.com.br
- E-mail: junior@coltri.com.br - Twitter: http://twitter.com/coltri

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Show de mau gosto em playback

Tive o desprazer de assistir um bloco do Altas Horas no último sábado (06.02) e confirmar algo que eu já sabia. Deixe-me explicar: não é desprazer algum assistir ao Altas Horas, pelo contrário, como o slogan já diz: vida inteligente na madrugada! Porém, entre os tantos convidados interessantes que circulam por lá, no final de um dos blocos o Serginho chamou a estrela internacional Beyoncé.

Ridículo terminar meu sábado assistindo àquela mulher igualmente ridícula dançando em estilo Eguinha Pocotó. Sei que frente aos homens não tenho argumento algum: ela tem um corpão e eles adoram, jamais vão achar a morena ridícula. Algumas mulheres, levadas pelos modismos musicais também encontram atrativos na cantora. Será que só eu penso de outra forma? Será que só eu enxergo o quanto ela é de extremo mau gosto?!
Se eu comentar que ela estava cantando de playback piora a situação. Enquanto ela fingia mostrar todo seu potencial vocal, um vento levantava o vestido já levantado, (aliás, não era um vestido aquilo porque não escondia nem as dobrinhas da bunda) e os cabelos loiros tão ridículos quanto ela, que por sinal estavam alisados (no Fantástico vi as imagens do show no Rio e os cabelos estavam crespos, melhores que o liso falsificado).

Não bastasse esse festival de baixaria, a cantora tão famosa e premiada ficava batendo na bunda, como na época em que um certo funk fazia sucesso por aí. Me salvem dessa banalização da música ruim, sem conteúdo, e com apologia a tudo que não presta! Será que a Eguinha Pocotó não morreu???

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Absurdo: reajuste de salário para ministros

É triste abrir o jornal e saber que os ministros do Supremo Tribunal Federal ganharam reajuste de salário que beira os R$ 27 mil. Gostaria de saber o que de tão importante eles fazem para atingir um valor desses! Não querendo desmerecer a competência e o estudo dos nobres ministros, mas isso é um absurdo. Em setembro já haviam recebido aumento e agora outro... E o pior: ainda ficaram reclamando, queriam 14,09% de acréscimo; conseguiram "apenas" 8,88%.

Não me interessa se eles definem os rumos da política, da sociedade, da economia, se atuam em conjunto para o "bem da Nação". Isso não me convence! Muita gente que não tem um décimo desse salário depositado todo mês em sua conta bancária faz muito mais em prol da sociedade que os queridos ministros. Cidadãos, pessoas batalhadoras, de caráter, que no dia a dia tomam decisões profissionais e familiares, que educam os filhos, praticam filantropia, dedicam seu tempo a cuidar de crianças abandonadas, de idosos, de necessitados...esses sim, são os que movimentam verdadeiramente as estruturas de um país. São eles que fazem a diferença e não pessoas iguais ao Gilmar Mendes, que acreditam cegamente e dizem que jornalista não precisa ter diploma porque não tem conhecimento técnico (é isso que ele vai fazer lá?).

Enquanto o presidente do Supremo gasta seu tempo analisando essa questão, há pessoas do lado de fora sobrevivendo e sustentando famílias com um mísero salariozinho de R$ 500. E olhe lá os que ainda têm isso. Conheço gente que vive com menos! Não satisfeito, o excelentíssimo procurador-geral da República também levou uma fatia do bolo dos que alcançam o teto salarial. Cuidado, senhores, a cabeça de vocês já está batendo no teto, não dá mais pra subir nesse momento!

domingo, 24 de janeiro de 2010

No Meio de Tudo, Você!!!

Estranhas as sensações do final de semana, não é?! Por mais que esteja feliz, por mais que a semana ou o sábado tenham sido legais, produtivos, divertidos, sempre acordo com uma sensação estranha, principalmente no domingo, quando tenho a TPS - tensão pré segunda. No sábado acordo com um pensamento que pode mudar, variar ou permanecer ao longo do dia. Domingo bate aquela angústia incontrolável e a certeza de que o "findi" não rendeu. Em meio à tantas coisas que precisava fazer, parei pra assistir o último DVD que os Engenheiros do Hawaii lançaram, Novos Horizontes (2007).

É fato que todas aquelas músicas e poesias do Gessinger me tocam profundamente. Isso é incontestável, sempre foi. Destaque para a canção No Meio de Tudo Você. A letra relata a realidade atual, que faz com que fiquemos surpreendidos com as coisas boas da vida, como se isso fosse demais pra nós. Chegar em casa quase vivo, liberdade de escolha, honestidade... Tudo isso não deveria ser normal? Não deveria ser algo que merecemos?

Estamos tão acostumados ao sistema, ao dia a dia, à possibilidade de não voltarmos pra casa depois do trabalho, que ter um pouco de silêncio e um copo de água pura se torna algo imensurável. Parece que tudo que temos/conquistamos é demais, é o máximo. Alguém já parou pra pensar que a gente "entra na fila pra comprar ingresso pra levar porrada"? É como se fechássemos os olhos para as hipocrisias. "Finge que não vê, diz que não foi nada e leva mais porrada".

O lado bom da música, que também é muito real, é que sempre há alguém para nos salvar dessa selva de pedra. Uma pessoa apenas, um sorriso, uma palavra de conforto, podem nos fazer acreditar que o mundo é mais justo (mesmo que não seja). Feliz de quem tem essas pessoas por perto para amenizar as cargas negativas que carregamos. Sem mais palavras para o momento, resta apenas dizer: No meio de tudo você me salva da selva; no meio de tudo, acima de tudo, você!!!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O Anjo das Pernas Tortas


Há exatos 27 anos o futebol brasileiro perdia um grande astro. Morria em 20 de janeiro de 1983 o Garrincha. Embora eu e toda galera da nossa geração nem estivesse pensando em nascer ainda, certamente todo mundo já ouviu falar dele. O cara ficou conhecido pelo futebol-arte e pelas pernas tortas: a esquerda era seis centímetros mais curta que a direita e flexionava para o lado direito.


Mesmo com esse defeitinho, proporcionou momentos de grandes alegrias para os torcedores do Botafogo, Corinthians e Flamengo, e claro, para toda noção que ama o futebol e o Brasil, afinal, esteve presente em três Copas do Mundo (conquistou duas). O craque faleceu aos 49 anos em decorrência do alcoolismo. Como dizia Cazuza "meus heróis morreram de overdose". Nada é perfeito né, galera?! E aqueles que fazem a alegria da massa e dão o exemplo de como levar uma vida saudável, pois esporte é fonte de saúde, às vezes decepcionam.


Aproveitando o assunto, hoje saiu uma lista com os melhores técnicos do mundo, e o nosso Felipão (infelizmente gremista, mas a gente perdoa) está lá entre os TOP 10. Com 38 pontos na escalação da Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol, Luiz Felipe Scolari ficou em 9º lugar. O primeiríssimo lugar ficou com Alex Ferguson Escócia, técnico do Manchester United.


E o Brasil não fez feio, não, afinal, se não fosse assim não seria o país do futebol, não é?! Parreira assumiu a 17ª colocação, Dunga ficou em 19º, Zagallo em 22º e Wanderley Luxemburgo ainda conseguiu dar o ar da graça com a 38ª posição. É..parabéns, moçada!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Animais: fontes de felicidade

Os personagens ao lado estão entre as minhas maiores paixões. Esses da foto especificamente são simbólicos, apenas representam duas espécies de animais que eu gosto muito. Hoje eu quero falar deles.

Ontem fui caminhar no Parque Mãe Bonifácia, local onde ainda é possível respirar um pouco de ar puro, acelerar o metabolismo e ter a agradável surpresa de se deparar com alguns bichinhos. Em geral, vejo por lá uns simpáticos macaquinhos, mas ontem encontrei um animal doméstico, que destoa da paisagem.

No meio da trilha onde o pessoal corre, caminha ou passeia, avistei um gatinho preto, menor que a minha garrafa de água. Como uma apaixonada enlouquecida, tive que parar para fazer um carinho. Preto, pêlos arrepiados pela chuva e cara de assustado. Certamente, fora abandonado ou estava perdido nas bandas de lá, embora alguém tenha insistido em dizer que ele pertencia ao prédio ao lado. Duvido!

O fato é que meu coração se corta ao ver tal cena. Sempre fui fraca pra isso, ainda mais considerando o tamanho do bicho, indefeso, que não teve tempo suficiente para aprender a sobreviver nesse mundo cruel e competitivo. Se eu pudesse, levaria comigo, nem que fosse para dar uma voltinha no parque, e deixaria ele de volta no lugar, mas a sensibilidade me pegaria, e eu me apegaria. Infelizmente não posso levar para casa, cuidar e criar.

Depois de ir embora, contei algumas histórias de infância pro meu amigo, todas envolvendo as peripécias com gatos e cachorros, histórias que justificam minha paixão, meu apego. À noite ao falar com minha mãe, fiquei sabendo que ela (coração sensível também) já adotou mais dois gatos que apareceram em casa. O animal vai chegando, chegando, e quando vemos, já está lá, fazendo parte da família. Acho que não há dúvida que puxei à mãe!

Esse gatinho inocente e tantos outros animais que estão na rua atualmente, só comprovam a falta de preocupação do ser humano. Por mais difícil que seja criar um "mundaréo" de bichos, alimentar e evitar a reprodução desenfreada dos mesmos, abandonar um ser vivo na rua é muita falta de amor. Se não tiver como criar, procure alguém interessado em adotar, sempre tem gente com interesse. Só não procure meios de se livrar de uns seres tão fofos e companheiros, que verdadeiramente demonstram afeto e amor por quem os cria. Esses animais fazem a alegria das pessoas, alegram as casas, os filhos, ocupam o lugar deles no espaço e sabem recompensar aqueles que os alimentam e os deixam viver. Respeite os animais e faça tudo que puder pela sobrevivência deles! Falei???